Autor: David Malouf
Minha avaliação: ★★☆☆☆
Editora: Leya Brasil
Ano: 2011
Páginas: 256
Boa leitura, amorecos!!
Sinopse:
A batalha entre gregos e troianos não termina em chamas. Existe sofrimento, tristeza e redenção no coração dos guerreiros. Quando todos acreditavam que as chamas que engoliam Troia eram o pior a se esperar, eis que Aquiles, possuído pelo desejo de vingar a morte de seu tão estimado Pátroclo, mata Heitor e arrasta seu corpo durante onze dias em sua carruagem, perto das muralhas da cidade. Nenhum grego - ou troiano ousa impedir o feito, a não ser o pai de Heitor, Príamo, rei de Troia, que precisa se despir de seu orgulho e grandeza e se dirigir ao território inimigo a fim de resgatar o corpo do filho. Um poderoso romance sobre a guerra de Troia, em que os humanos são muito mais que joguetes nas mãos dos deuses e no qual os sentimentos disputam acirradamente o domínio sobre o coração de cada grande guerreiro em campo de batalha.
A batalha entre gregos e troianos não termina em chamas. Existe sofrimento, tristeza e redenção no coração dos guerreiros. Quando todos acreditavam que as chamas que engoliam Troia eram o pior a se esperar, eis que Aquiles, possuído pelo desejo de vingar a morte de seu tão estimado Pátroclo, mata Heitor e arrasta seu corpo durante onze dias em sua carruagem, perto das muralhas da cidade. Nenhum grego - ou troiano ousa impedir o feito, a não ser o pai de Heitor, Príamo, rei de Troia, que precisa se despir de seu orgulho e grandeza e se dirigir ao território inimigo a fim de resgatar o corpo do filho. Um poderoso romance sobre a guerra de Troia, em que os humanos são muito mais que joguetes nas mãos dos deuses e no qual os sentimentos disputam acirradamente o domínio sobre o coração de cada grande guerreiro em campo de batalha.
Comentários:
Em O Coração dos Heróis, o autor se deleita ao narrar a vingança de Aquiles e os fantasmas que lhe perseguem, em contrapartida, salienta o sofrimento de Príamo, rei de Troia, que se desnuda de sua posição para implorar ao seu inimigo que devolva o corpo de seu filho, Heitor.
Primeiramente, acompanha-se o processo do rei na escolha do condutor da carroça com ouros (para oferecer como troca), até a roupa mais simples, na intenção de representar sua humildade e humilhação. O rei e o condutor partem para uma jornada de uma relação ímpar, um rei e um miserável. Essa relação torna-se estreita a partir das reflexões do rei em voltar-se para aquele humilde condutor e ouvir sobre sua vida. Também nesta trajetória, os personagens recebem a visita do deus Hermes, o mensageiro e guia, que os ajuda a chegar ao campo inimigo.
A chegada ao destino é inesperada para os inimigos, que prontamente chamam Aquiles. Aquiles ao perceber de quem se trata, admira a coragem deste homem, que dá sua própria vida e ainda arrisca a do condutor para poder sepultar dignamente seu filho. Aquiles passa a refletir em suas lembranças, e recorda o abandono de seu pai, e como ele próprio reproduz o abandono a seu filho. Tomado por um sentimento de compaixão, Aquiles permite que o rei retorne a sua casa com Heitor.
O livro é interessante pelo sentimentos descritos nos personagens; o rei ao se humilhar descobre um mundo totalmente diferente fora das muralhas de seu palácio; o condutor que permite abrir o seu mundo ao rei; e Aquiles que vê seu sentimento de vingança minguar quando na resignação do rei. Porém, achei bem parado a leitura, quase desisti, mas como o livro era fino fui até o fim.
Em O Coração dos Heróis, o autor se deleita ao narrar a vingança de Aquiles e os fantasmas que lhe perseguem, em contrapartida, salienta o sofrimento de Príamo, rei de Troia, que se desnuda de sua posição para implorar ao seu inimigo que devolva o corpo de seu filho, Heitor.
Primeiramente, acompanha-se o processo do rei na escolha do condutor da carroça com ouros (para oferecer como troca), até a roupa mais simples, na intenção de representar sua humildade e humilhação. O rei e o condutor partem para uma jornada de uma relação ímpar, um rei e um miserável. Essa relação torna-se estreita a partir das reflexões do rei em voltar-se para aquele humilde condutor e ouvir sobre sua vida. Também nesta trajetória, os personagens recebem a visita do deus Hermes, o mensageiro e guia, que os ajuda a chegar ao campo inimigo.
A chegada ao destino é inesperada para os inimigos, que prontamente chamam Aquiles. Aquiles ao perceber de quem se trata, admira a coragem deste homem, que dá sua própria vida e ainda arrisca a do condutor para poder sepultar dignamente seu filho. Aquiles passa a refletir em suas lembranças, e recorda o abandono de seu pai, e como ele próprio reproduz o abandono a seu filho. Tomado por um sentimento de compaixão, Aquiles permite que o rei retorne a sua casa com Heitor.
O livro é interessante pelo sentimentos descritos nos personagens; o rei ao se humilhar descobre um mundo totalmente diferente fora das muralhas de seu palácio; o condutor que permite abrir o seu mundo ao rei; e Aquiles que vê seu sentimento de vingança minguar quando na resignação do rei. Porém, achei bem parado a leitura, quase desisti, mas como o livro era fino fui até o fim.
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